Um laudo pericial realizado na casa do indivíduo que confessou ter arremessado o filho de cinco anos de uma ponte em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, não encontrou vestígios de sangue humano. O resultado corrobora a declaração do acusado, que afirmou ter tentado estrangular a criança na noite anterior ao crime, método que dificilmente deixa marcas de sangramento. O delegado responsável pelo caso destacou que as lesões visíveis no corpo da vítima foram causadas pela queda, e não pelo suposto estrangulamento, mas investigações continuam para confirmar os detalhes.
A criança, que vivia com a mãe em Nova Hartz, estava temporariamente sob os cuidados do pai quando o crime ocorreu. Câmeras de segurança registraram o acusado circulando de bicicleta com o filho horas antes do incidente. Segundo relatos, o motivo do crime teria sido vingança, embora não houvesse histórico de violência prévia contra a criança. A mãe descreveu o acusado como uma pessoa com tendência a descontrole quando contrariado, mas sem episódios de agressão.
A escola onde a criança estudava realizou uma homenagem emocionante, com balões brancos e desenhos feitos pelos colegas. O laudo da necropsia, ainda não concluído, deve esclarecer se há indícios de estrangulamento, encerrando as investigações antes do envio do caso ao Judiciário. O acusado permanece em prisão temporária, enquanto a defesa aguarda acesso aos documentos para se manifestar.