O secretário de Energia dos EUA anunciou que o governo americano está considerando interromper as exportações de petróleo do Irã como parte de uma estratégia para pressionar o país, especialmente em relação ao seu programa nuclear. A medida reflete a postura mais dura adotada pela administração atual, que retomou a política de “pressão máxima” contra Teerã desde o retorno do ex-presidente à Casa Branca em janeiro de 2025. Aliados dos EUA no Golfo demonstraram preocupação com um Irã nuclearizado, apoiando a posição de que tal cenário não beneficiaria nenhuma das partes.
Apesar das tensões, o Irã tem demonstrado abertura para negociações de alto nível sobre seu programa nuclear. Enquanto isso, as exportações de petróleo iraniano, que haviam se recuperado durante o governo anterior, agora enfrentam novas incertezas. O secretário evitou especular sobre possíveis mudanças de regime no Irã, limitando-se a afirmar que “tudo está na mesa” em relação às opções disponíveis.
A situação ilustra a complexidade das relações entre os dois países, marcadas por ciclos de diálogo e confronto. A possível interrupção das exportações de petróleo pode ter impactos significativos no mercado global de energia, além de influenciar o curso das negociações nucleares em andamento.