Em meio à volatilidade do mercado financeiro, impulsionada pela guerra comercial entre EUA e China, investidores de renda fixa buscam opções seguras e líquidas para o curto prazo. CDBs, LCAs e LCIs têm se destacado como alternativas, especialmente por contarem com a garantia do FGC e isenção de Imposto de Renda no caso das LCAs e LCIs. Uma análise recente mostrou que, embora os CDBs ofereçam remuneração média de 99,33% do CDI, as LCAs apresentam vantagem fiscal, transformando R$ 10 mil em R$ 11.292,46 em um ano, com taxa média de 91,34% do CDI.
Especialistas ressaltam a importância de avaliar o risco de crédito dos bancos emissores, mesmo em papéis considerados seguros. Para investidores com objetivos de curto prazo, como a compra de um carro, essas aplicações pós-fixadas são indicadas por sua liquidez e segurança. No entanto, é crucial evitar títulos de instituições com maior risco, mesmo que ofereçam taxas mais atrativas, pois a prioridade deve ser a preservação do capital.
Apesar da preferência por investimentos de longo prazo para aproveitar os juros compostos, os ativos bancários também podem ser úteis para quem deseja manter parte da carteira líquida, aguardando oportunidades no mercado. Com projeções de alta na Selic para 2025, os rendimentos desses papéis podem melhorar, reforçando sua atratividade. No entanto, a escolha deve sempre equilibrar retorno, risco e objetivos financeiros individuais.