A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, já representa uma força significativa no mercado de trabalho, com projeções de alcançar 27% da força laboral global em 2025. Diferente das gerações anteriores, esses jovens priorizam propósito e alinhamento ético em suas carreiras, muitas vezes rejeitando oportunidades que não correspondam a seus valores. Pesquisas da Deloitte e do Pew Research Center destacam que 86% buscam significado no trabalho, enquanto 70% preferem empresas com posturas éticas firmes, mesmo que isso signifique salários menores.
A flexibilidade no trabalho é outro pilar importante para a GenZ, com 72% considerando abandonar empregos que não ofereçam modelos híbridos ou remotos, segundo dados do LinkedIn. No entanto, as pressões econômicas, como dívidas estudantis e custo de vida, impactam sua saúde mental, com apenas 51% avaliando-a como boa. Além disso, o engajamento no trabalho é menor entre eles (35%) comparado a Millennials e Geração X, refletindo frustrações quando expectativas não são atendidas.
Embora menos focados em hierarquia corporativa (apenas 38% priorizam promoções), a Geração Z não falta ambição: 70% esperam ser promovidos em até 18 meses. Muitos também equilibram carreiras tradicionais com “side hustles”, buscando liberdade e renda extra. Suas demandas estão transformando o mercado, influenciando até gerações mais velhas a adotarem modelos flexíveis, como mostra o relatório da Gallup.