Uma mulher de 70 anos descobriu, através de um teste de DNA caseiro, que foi trocada ao nascer em uma maternidade do NHS na década de 1950. A revelação ocorreu seis anos após o exame, quando um homem entrou em contato afirmando ser seu irmão biológico. Investigando a história, ela confirmou que outra menina, registrada no mesmo hospital no mesmo dia, tinha seu sobrenome original. O caso, um dos primeiros do tipo no Reino Unido, foi resolvido com uma indenização e um pedido de desculpas do NHS Trust envolvido, embora o valor não tenha sido divulgado.
A mulher, que preferiu não ser identificada, descreveu a descoberta como um choque emocional, mas manteve o afeto pelos pais que a criaram, destacando que eles sempre foram amorosos e presentes. Seu relacionamento com o irmão adotivo se fortaleceu, enquanto a conexão com sua família biológica permanece distante, apesar das semelhanças físicas. Ela expressou alívio por seus pais adotivos não estarem vivos para testemunhar a situação, que poderia ter sido dolorosa para todos.
O caso levanta questões sobre as práticas de maternidade no passado, quando bebês eram frequentemente separados das mães e mantidos em berçários coletivos, aumentando o risco de erros. Com o avanço dos testes de DNA acessíveis, especialistas acreditam que mais casos semelhantes podem surgir. A mulher enfatizou que a indenização não teve motivação financeira, mas sim o reconhecimento de um erro histórico que a acompanhará pelo resto da vida.