Nesta quarta-feira (9), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) inicia o julgamento de três militares da Marinha acusados de homicídio qualificado, fraude processual e concurso de pessoas. Eles são investigados pela morte de um policial civil em maio de 2022, após uma discussão em um ferro-velho. A defesa dos acusados tentou adiar a sessão, mas o pedido foi negado pela juíza, que considerou a presença de outros advogados suficiente para o andamento do processo.
O caso envolve a morte de um perito da Polícia Civil, que foi baleado e teve seu corpo transportado em uma van até o Rio Guandu, onde foi abandonado. Segundo a denúncia, os acusados agiram com intenção de matar, imobilizando e agredindo a vítima antes de efetuarem os disparos. Além disso, há alegações de que os envolvidos tentaram ocultar provas, como recolher cápsulas de munição e lavar vestígios de sangue.
Os réus permanecem em prisão preventiva aguardando o desfecho do julgamento. O caso chama atenção pela gravidade das acusações e pelo envolvimento de militares, destacando questões sobre abuso de autoridade e obstrução da justiça. O tribunal deve analisar as provas apresentadas pelo Ministério Público, que sustenta a tese de homicídio qualificado com dolo direto.