O Ministério da Saúde iniciou a campanha nacional de vacinação contra a gripe, com a distribuição de 73,6 milhões de doses. A meta é imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças, gestantes, idosos, profissionais da saúde, professores, indígenas e pessoas com condições clínicas especiais, entre outros. A campanha será dividida em duas etapas: no primeiro semestre, abrangerá as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste; no segundo, focará na região Norte durante o Inverno Amazônico, período de maior circulação viral.
A vacina é eficaz na prevenção de 60% a 70% dos casos graves e óbitos, sendo oferecida gratuitamente em postos de saúde e disponível também na rede privada. Especialistas destacam que o imunizante não causa a doença, pois é produzido com vírus inativado, e reforçam a importância da vacinação anual devido à constante mutação do vírus influenza. Efeitos adversos são raros e geralmente leves, como dor no local da aplicação ou mal-estar passageiro.
Na rede privada, as vacinas trivalente e quadrivalente custam entre R$ 100 e R$ 150, enquanto a versão Efluelda, específica para idosos, sai por cerca de R$ 300. Apesar das diferenças nas formulações, especialistas afirmam que a proteção oferecida pelas vacinas trivalente e quadrivalente é praticamente a mesma atualmente, já que a linhagem B/Yamagata não tem sido detectada desde 2020. A recomendação é se vacinar o quanto antes, antes do pico de circulação viral.