A morte súbita no esporte, embora rara, é um evento dramático e inesperado, frequentemente causado por doenças cardíacas não diagnosticadas, como cardiomiopatias e arritmias. Dados da NCAA revelam que atletas universitários norte-americanos têm uma taxa de 1,9 casos para cada 100 mil anos-atleta, enquanto em atletas acima de 35 anos, o infarto é a principal causa. A prevenção inclui o treinamento cardiovascular, que fortalece o coração, melhora a capacidade aeróbica e reduz riscos como hipertensão e aterosclerose.
Exames médicos periódicos, como eletrocardiograma, teste ergoespirométrico e ecocardiograma, são fundamentais para detectar anomalias cardíacas antes que se tornem fatais. A avaliação deve ser anual ou sempre que surgirem sintomas como cansaço excessivo, palpitações ou dor no peito. Além disso, a adaptação gradual ao treino e a supervisão profissional evitam sobrecarga cardiovascular, especialmente em atletas jovens e amadores.
A prevenção da morte súbita vai além dos exames e do treinamento, exigindo conscientização de treinadores, equipes médicas e atletas. A saúde deve ser priorizada acima de conquistas esportivas, garantindo que práticas seguras sejam adotadas em todos os níveis de competição. Medidas educativas e acompanhamento contínuo são essenciais para reduzir riscos e promover o bem-estar dos atletas.