Aliados do atual governo federal classificaram o ato organizado por um ex-presidente na Avenida Paulista como um fracasso, citando a baixa adesão do público. Líderes partidários e governistas argumentaram que o evento, que pedia anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro, não alcançou as expectativas de participação. Além disso, destacaram a presença de sete governadores, o que, segundo eles, poderia ter repercussões políticas negativas para os envolvidos.
O evento, financiado publicamente por um líder religioso e apoiado por políticos de diferentes estados, reuniu figuras como governadores de Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, entre outros. Enquanto os organizadores defendiam a anistia como uma medida necessária, críticos do governo atual afirmaram que o ato representava uma afronta ao Estado democrático de direito, reforçando a legitimidade das condenações judiciais já aplicadas.
A polarização em torno do tema ficou evidente nas declarações de autoridades, com alguns defendendo a anistia como prerrogativa do Congresso e outros condenando o evento como uma tentativa de revisão de decisões judiciais. O debate continua a dividir opiniões, refletindo as tensões políticas ainda presentes no cenário nacional.