Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest revelou que a aprovação do governo federal atingiu o menor patamar desde o início da gestão, em janeiro de 2023. O índice de desaprovação subiu de 49% para 56%, enquanto a aprovação caiu de 47% para 41%. A avaliação negativa da administração também cresceu, com 41% dos entrevistados considerando-a ruim, ante 37% em janeiro. Já a avaliação positiva recuou de 31% para 27%, e 29% classificaram o governo como regular.
A desaprovação é maior entre evangélicos (67%), eleitores com renda acima de cinco salários mínimos (64%) e jovens entre 16 e 34 anos (64%). Por outro lado, a aprovação supera a rejeição entre eleitores com baixa escolaridade (55%), renda de até dois salários mínimos (52%) e maiores de 60 anos (50%). A região Nordeste, tradicionalmente favorável ao governo, registrou queda de sete pontos na aprovação, chegando a 52%, enquanto a desaprovação subiu nove pontos, para 46%.
A pesquisa ouviu 2.004 eleitores em 120 municípios entre 27 e 31 de março, com margem de erro de dois pontos percentuais e 95% de confiabilidade. Entre eleitores que apoiaram o atual presidente em 2022, a aprovação caiu nove pontos, de 81% para 72%. Já entre os que votaram no candidato adversário, a desaprovação subiu de 88% para 92%. A região Sul apresentou o pior índice, com 64% de desaprovação, enquanto no Centro-Oeste a aprovação ficou em 52%.
