O fluxo cambial do Brasil registrou um saldo negativo de US$ 7,964 bilhões em 2025, até o dia 7 de março, conforme dados divulgados pelo Banco Central. Esse resultado foi impactado principalmente pelo canal financeiro, que apresentou uma saída líquida de US$ 10,959 bilhões. Por outro lado, o canal comercial teve um saldo positivo de US$ 2,995 bilhões, com exportações e importações representando a maior parte da movimentação. As importações totalizaram US$ 41,379 bilhões, enquanto as exportações alcançaram US$ 44,373 bilhões, incluindo operações como adiantamentos de contratos e pagamentos antecipados.
No mês de março, até a mesma data, o fluxo cambial foi negativo em US$ 783 milhões, com o canal financeiro apresentando uma saída líquida de US$ 1,094 bilhão e o canal comercial com um pequeno superávit de US$ 311 milhões. As compras no canal financeiro somaram US$ 8,760 bilhões, enquanto as vendas foram de US$ 9,853 bilhões. Além disso, as exportações no comércio exterior somaram US$ 3,097 bilhões, sendo que US$ 422 milhões referem-se a adiantamentos de contrato de câmbio, US$ 935 milhões a pagamentos antecipados e US$ 1,740 bilhão a outras operações.
Esse movimento cambial está intimamente ligado aos investimentos diretos e em carteira, bem como a remessas de lucros e pagamentos de juros, atividades que fazem parte do canal financeiro. A dinâmica da conta de comércio exterior também revela um cenário de intercâmbio constante entre importações e exportações, com destaque para as variações nas formas de pagamento e adiantamento. A análise do fluxo cambial reflete o contexto econômico e as expectativas em relação ao câmbio no Brasil para 2025.
