O governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem enfrentado críticas, com avaliações negativas refletindo a sensação de uma administração sem resultados positivos para a população. No entanto, as pesquisas de intenção de voto ainda mostram o presidente como um candidato competitivo, à frente de muitos pré-candidatos da direita, embora sua reeleição não seja garantida, especialmente se a crise econômica não for superada. Se o governo conseguir implementar medidas que melhorem o poder de compra da classe média, Lula poderia recuperar apoio popular e se tornar mais competitivo.
A direita, por sua vez, tem uma série de pré-candidatos à presidência, incluindo figuras como Ronaldo Caiado, Eduardo Bolsonaro e Ratinho Júnior. A falta de unidade entre esses nomes poderia prejudicar suas chances contra o experiente Lula, que, apesar de sua avaliação negativa, segue sendo um forte adversário político. A fragmentação da direita, com a presença de vários postulantes, cria divisões que podem enfraquecer a oposição.
Especialistas apontam que uma aliança unificada, com um candidato sólido como Ronaldo Caiado e um vice ligado ao bolsonarismo, poderia representar uma ameaça real à reeleição de Lula. No entanto, se as divisões continuarem, a direita corre o risco de perder a eleição para o petista. A estratégia política de figuras como Jair Bolsonaro, que não tem se mostrado um estrategista refinado, poderia prejudicar a união da oposição e resultar em um cenário em que Lula se fortalece.