O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, trabalha para finalizar um acordo de cessar-fogo em Gaza nesta semana, com o apoio de ambos os lados políticos do país. Especialistas observam que tanto Biden quanto o presidente-eleito, Donald Trump, buscam aproveitar o sucesso das negociações como uma forma de garantir créditos políticos. A pressão dos EUA tem sido fundamental para o avanço do processo, que inclui a libertação de reféns, a retirada gradual de tropas israelenses e o aumento da ajuda humanitária em Gaza.
O plano de cessar-fogo seria implementado em etapas, permitindo que ambas as partes demonstrassem boa vontade e comprometimento. Entre os principais passos estão a libertação de prisioneiros palestinos e o retorno de reféns, mas a situação continua delicada. Os analistas apontam que, apesar das esperanças, muitos fatores ainda podem prejudicar o andamento das negociações. A presença do Hamas e a presença de forças israelenses em Gaza complicam ainda mais as possibilidades de sucesso.
No entanto, há otimismo em relação à possibilidade de alcançar um cessar-fogo e garantir a libertação dos reféns. A negociação, mediada com a ajuda dos Estados Unidos, permanece um tema central, mas questões sobre as garantias oferecidas à Israel ainda geram incertezas. O processo, embora difícil, apresenta uma oportunidade inédita para encerrar o conflito, o que desperta esperança em meio à crise.