Trajetória fiscal do Brasil exige reformas para garantir sustentabilidade, diz presidente da Febraban

Editor
Tempo: 2 min.

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, alertou que o Brasil enfrenta uma trajetória fiscal insustentável, destacando que este é um problema estrutural do País e não uma crítica ao governo. Durante um evento do Lide em Lisboa, ele ressaltou a necessidade urgente de ajustar as finanças públicas, sugerindo cortes adicionais nos gastos obrigatórios e a redução das vinculações e indexações orçamentárias, a fim de equilibrar o orçamento e promover a sustentabilidade fiscal no longo prazo.

Sidney também abordou a resiliência do setor bancário brasileiro, mencionando marcos importantes como o Plano Real de 1994, a crise financeira global de 2008 e a pandemia de 2020. Esses eventos mostraram a capacidade do sistema bancário de se adaptar, impulsionar a economia e enfrentar crises, ao mesmo tempo em que se prepara para as inovações do futuro. O presidente da Febraban destacou a importância dessa resiliência para o crescimento econômico do País.

Além disso, Sidney enfatizou o pioneirismo dos bancos brasileiros em termos de inovação, destacando o investimento de R$ 50 bilhões em tecnologia para 2024. Ele mencionou iniciativas como o PIX, o open finance, o Drex e a tokenização, que, segundo ele, posicionam o setor bancário nacional em um novo patamar de desenvolvimento e modernização, refletindo um avanço significativo em direção à transformação digital do sistema financeiro.

Compartilhe esta notícia