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A um mês do início da safra da tainha, liberação da pesca industrial e pequeno aumento da cota artesanal ameniza apreensão do setor pesqueiro

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Com a proximidade do início da safra da tainha em Santa Catarina, a expectativa cresce no Litoral catarinense. A liberação da pesca industrial e o leve aumento da cota de captura artesanal de emalhe anilhado trazem alívio ao setor pesqueiro. A portaria conjunta do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Pesca e Aquicultura, publicada recentemente, estabeleceu uma cota de 480 toneladas para a pesca cerco/traineira e 586 toneladas para a pesca artesanal.

O secretário da Aquicultura e Pesca do Estado, Tiago Bolan Frigo, expressou que o aumento da cota ficou aquém das expectativas dos pescadores, que haviam defendido números mais altos em diversas reuniões com o MPA. Em contraste, no ano anterior, a limitação imposta a Santa Catarina resultou em prejuízos significativos para a economia local, com uma cota zero para a pesca industrial e uma redução na cota para a pesca artesanal de emalhe anilhado, causando um impacto financeiro negativo estimado em pelo menos R$10 milhões.

A decisão governamental de permitir a pesca industrial e aumentar ligeiramente a cota para a pesca artesanal de emalhe anilhado é vista como um alívio para o setor pesqueiro catarinense. Apesar de as expectativas dos pescadores não terem sido totalmente atendidas, a medida representa um passo positivo em direção à retomada das atividades pesqueiras na região, após um ano de restrições que resultaram em prejuízos econômicos significativos.

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