Na última terça-feira, a China cercou Taiwan com uma grande exibição militar, realizando 10 horas de exercícios de fogo real. Durante a operação, intitulada ‘Missão de Justiça 2025’, as forças navais e aéreas chinesas simularam ataques a alvos marítimos e aéreos, reforçando a mensagem de que Pequim está pronta para agir militarmente caso necessário. Os exercícios foram a resposta à recente venda de armas dos EUA para Taiwan, o que provocou reações severas por parte do governo chinês.
Os militares chineses enfatizaram que a finalidade dos exercícios é bloquear qualquer tentativa de intervenção externa em relação a Taiwan. A retórica do governo chinês se intensificou, advertindo que forças externas que tentarem interferir na questão taiwanesa enfrentarão severas consequências. Este cenário foi ampliado por declarações da primeira-ministra japonesa, que sugeriu que um ataque a Taiwan poderia levar a uma resposta militar do Japão.
O presidente de Taiwan, por sua vez, assegurou que suas tropas estão prontas para defender a ilha, mas que não buscam agravar as tensões. Esta série de manobras é a maior já realizada nas proximidades de Taiwan e representa uma escalada significativa na estratégia militar da China. Com isso, a situação no estreito de Taiwan continua a ser uma questão crítica e de alta vigilância para a comunidade internacional.

