Na terça-feira, 30 de dezembro, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, pediu ao governo que atenda às reivindicações dos manifestantes em Teerã, onde ocorreram protestos de comerciantes contra o alto custo de vida e a hiperinflação. Os protestos surgiram após uma sequência de aumentos de preços e desvalorização da moeda, refletindo a grave crise econômica enfrentada pela República Islâmica.
O Irã lida com uma inflação anual de 52% e uma desvalorização crônica do rial, impactada por severas sanções ocidentais. Os comerciantes, preocupados com a situação, realizaram protestos em resposta ao agravamento das condições econômicas, começando no maior mercado de telefones celulares de Teerã. As forças de segurança, por sua vez, utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, evidenciando a tensão social crescente.
As autoridades iranianas, em meio aos protestos, determinaram o fechamento de escolas e bancos em Teerã, embora não tenham ligado essa medida diretamente às manifestações. Com a situação econômica deteriorando-se, o presidente do Parlamento também pediu que sejam tomadas medidas para melhorar o poder aquisitivo da população, ressaltando a necessidade de um diálogo responsável para evitar o caos social.