À medida que o ano chega ao fim, muitos se sentem impulsionados a organizar suas casas e se desfazer de itens que não utilizam mais. Essa prática, conhecida como ‘faxina de fim de ano’, assume um significado simbólico importante, funcionando como um gesto de encerramento de ciclo e preparação para o próximo. Segundo a psicóloga Ana Lúcia Karasin, esse ritual é uma maneira de revisar o que foi vivido e abrir espaço para novas possibilidades.
O processo de organizar não se limita a remover objetos físicos; ele também promove uma reorganização interna. Ao lidar com as emoções acumuladas ao longo do ano, as pessoas frequentemente relatam uma sensação de leveza e clareza mental após a faxina. A especialista destaca que ambientes organizados favorecem o bem-estar psicológico, oferecendo previsibilidade e segurança, o que é essencial para a regulação emocional e a redução da ansiedade.
Além disso, a faxina de fim de ano se torna um rito cultural de renovação, onde muitos renovam promessas e metas para o ano seguinte. Para manter os benefícios ao longo do ano, Karasin sugere práticas simples, como estabelecer rituais de arrumação e revisar periodicamente hábitos e relações. Assim, a faxina se transforma em uma oportunidade de crescimento pessoal e emocional, preparando o indivíduo para novos desafios.