O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, revelou que a empresa estatal deve registrar um desempenho financeiro um pouco pior em 2026, antes de uma recuperação prevista para 2027. Em coletiva de imprensa realizada no dia 29 de dezembro de 2025, Rondon destacou que a crise de liquidez da estatal, prevista para 2025, será mitigada com o desembolso recente e uma nova captação de recursos a ser realizada.
Na última sexta-feira, 26, os Correios firmaram um contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos, embora a necessidade total de recursos seja de R$ 20 bilhões. Rondon esclareceu que a captação adicional de R$ 8 bilhões ainda está sendo planejada, enfatizando a importância de ouvir o mercado durante esse processo. O presidente afirmou que o pagamento do empréstimo será feito mensalmente após um período de carência de três anos.
Com a situação financeira delicada da estatal e um histórico de prejuízos bilionários, as medidas anunciadas visam estabilizar as operações dos Correios. A expectativa de uma melhora em 2027 gera esperança, mas a capacidade de implementação do plano de reestruturação será crucial para reverter a trajetória negativa e garantir a sustentabilidade da empresa a longo prazo.