Correios planejam fechamento de agências e demissões para reduzir déficit

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Os Correios divulgaram um plano de reestruturação visando o fechamento de mil agências em todo o Brasil, o que representa 16% de suas unidades. Com isso, a estatal espera economizar R$ 2,1 bilhões, além de implementar planos de demissão voluntária para reduzir o quadro de funcionários em 15 mil até 2027. O presidente da companhia, Emmanoel Rondon, ressaltou que as medidas não inviabilizarão a universalização do serviço postal.

A reestruturação foi motivada por um déficit estrutural de R$ 4 bilhões anuais, acumulado desde 2022, e um patrimônio líquido negativo de R$ 10,4 bilhões. A estatal também firmou um empréstimo de R$ 12 bilhões para reforçar seu caixa, enquanto estuda uma possível abertura de capital em 2027. As ações buscam responder às necessidades financeiras e às mudanças no mercado postal, especialmente com a digitalização e a concorrência crescente.

Além dos fechamentos, o plano inclui cortes nos planos de saúde e previdência dos servidores, com a expectativa de reduzir despesas em R$ 2,1 bilhões anuais. A direção dos Correios acredita que essas medidas são essenciais não apenas para a recuperação financeira, mas também para reafirmar a importância da empresa como um ativo estratégico do estado brasileiro, garantindo acesso igualitário a serviços logísticos em todo o território nacional.

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