Entre 2022 e 2025, a taxa média de condomínio no Brasil aumentou 25%, alcançando R$ 516. O estudo realizado pelo Censo Condominial 2025/26 indica que esse crescimento é consequência da pressão inflacionária sobre serviços essenciais, como segurança e manutenção. Notavelmente, essa elevação não foi homogênea, revelando contrastes significativos entre as regiões do país.
Enquanto o Sudeste registrou a maior alta percentual, de 30,6%, a região Norte foi a única a apresentar uma queda, com uma redução de 17,1% nos custos. Essa discrepância sugere a existência de dificuldades financeiras locais que podem levar a cortes de serviços e a uma gestão financeira mais rigorosa. O Sul, por sua vez, se consolidou como a região com a taxa condominial mais cara, atingindo R$ 537,32.
Essas variações regionais destacam a importância da profissionalização da gestão condominial, que, embora eleve os custos a curto prazo, busca garantir a conservação do patrimônio e a qualidade de vida dos moradores. À medida que os preços continuam a subir, é crucial que as administrações condominiais adotem estratégias eficazes para equilibrar custos e serviços, especialmente em um cenário de crescente inadimplência.

