O governo federal anunciou oficialmente o novo valor do salário mínimo para 2026, que será de R$ 1.621. O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece um aumento de 6,79% em relação ao atual salário de R$ 1.518. Essa nova quantia entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2026, com os pagamentos iniciando em fevereiro do mesmo ano.
O reajuste é significativo, visto que representa um acréscimo de R$ 103 mensais, impactando não apenas os trabalhadores formais, mas também aposentados e beneficiários de programas sociais. A mudança reflete uma política de valorização do salário mínimo, que foi negligenciada em administrações anteriores, onde os reajustes se limitavam à correção inflacionária. O piso diário será de R$ 54,04, enquanto o valor da hora trabalhada será de R$ 7,37.
Este aumento está previsto em um contexto em que o governo busca restaurar o poder de compra dos trabalhadores. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que cerca de 62 milhões de brasileiros dependem do salário mínimo, e o impacto econômico do novo valor estimado é de R$ 81,7 bilhões. No entanto, para atender às necessidades básicas de uma família, o salário ideal deveria ser significativamente maior, o que levanta questões sobre a eficácia do novo valor em promover uma melhoria real nas condições de vida da população.