O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está avaliando a aquisição de um novo avião presidencial, após incidentes de risco em voos oficiais. A proposta, que poderá custar entre R$ 1,4 bilhão e R$ 2 bilhões, enfrenta resistência de aliados que temem o desgaste político em um ano eleitoral. O orçamento para a Defesa, que será apresentado no início de 2026, poderá influenciar essa decisão, já que as prioridades orçamentárias estão em discussão.
As insatisfações de Lula e da primeira-dama, Janja, em relação às limitações do atual avião presidencial motivam essa avaliação. O novo equipamento deve oferecer maior autonomia e mais conforto, atendendo as necessidades de segurança e eficiência em voos internacionais. Contudo, a escassez desse tipo de aeronave no mercado internacional e o tempo de espera para adaptação são desafios a serem superados na aquisição.
A compra do novo avião pode ter implicações significativas no orçamento da Defesa, que já enfrenta restrições financeiras. A discussão interna sobre a necessidade de um novo equipamento revela tensões nas Forças Armadas, que lidam com cortes orçamentários. A aprovação da aquisição pode levar meses, e aliados de Lula divergem sobre os benefícios e riscos políticos envolvidos nesta decisão estratégica.

