O preço do petróleo avançou ligeiramente, impulsionado por promessas do governo chinês de aumentar os gastos fiscais em 2026, visando estimular o crescimento econômico. O Brent superou a marca de US$ 61 por barril, enquanto o West Texas Intermediate se aproximou de US$ 57, após uma queda significativa na sexta-feira. O impacto das negociações para resolver a guerra na Ucrânia também influenciou a dinâmica do mercado, embora sem resultados concretos até o momento.
Apesar da leve recuperação, os preços do petróleo estão a caminho de registrar a quinta queda mensal consecutiva, o que representaria a sequência mais longa de perdas em mais de dois anos. A pressão sobre os preços é atribuída a um excesso de oferta global, exacerbada pelo aumento da produção dos países da OPEC+, incluindo a Rússia, e tensões comerciais com os Estados Unidos. A China, como maior importadora de petróleo, enfrenta desafios em sua economia, o que pode impactar a demanda futura.
As promessas da China de aumentar sua base de gastos fiscais são vistas como um sinal positivo, mas ainda existem incertezas sobre a recuperação econômica do país e as condições globais do mercado de petróleo. A continuidade do forte ritmo de estocagem de petróleo pela China pode ajudar a equilibrar o excesso de oferta, mas o cenário permanece volátil. Assim, os próximos meses serão cruciais para observar como esses fatores influenciarão os preços e a estabilidade do mercado petrolífero.