EUA sofrem com escassez de mão de obra um ano após fechamento migratório

Bianca Almeida
Tempo: 2 min.

Um ano após o início das políticas de restrição migratória do governo Trump, os Estados Unidos estão sentindo profundamente os impactos dessas decisões. Setores como construção na Louisiana enfrentam escassez de carpinteiros, enquanto hospitais na Virgínia Ocidental perderam profissionais de saúde essenciais. Com o fechamento das fronteiras e a diminuição da imigração legal, a dinâmica social e econômica do país se altera drasticamente.

A diminuição da população imigrante, que chegou a 14,8% da totalidade em 2024, tem sido acompanhada por um aumento nas taxas de visto e na expulsão de residentes temporários. Os efeitos se manifestam em escolas e comunidades, com menos alunos e a cancelamento de eventos culturais. A consultoria Oxford Economics estima uma imigração líquida de apenas 450 mil pessoas anualmente, bem abaixo dos níveis registrados anteriormente.

As mudanças nas políticas de imigração levantam preocupações sobre o futuro econômico e social da nação. Com a escassez de mão de obra, muitos setores-chave, como agricultura e saúde, enfrentam dificuldades, o que pode levar a uma desaceleração econômica. A longo prazo, a baixa imigração pode prejudicar a diversidade e a dinâmica econômica dos EUA, levantando questões sobre a capacidade do país de se manter como uma terra de oportunidades.

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