À medida que a virada do ano se aproxima, a Associação Médica Alemã, liderada por seu presidente Klaus Reinhardt, solicitou a proibição da venda de fogos de artifício para uso privado. Reinhardt destacou que as comemorações de Ano Novo frequentemente resultam em ferimentos graves, lotando prontos-socorros e gerando custos elevados ao sistema de saúde pública. O pedido reflete preocupações sobre a segurança, especialmente para crianças e jovens vulneráveis a traumas por explosões.
Além dos riscos à saúde, os críticos da prática também mencionam os danos ambientais causados pela queima de fogos, que aumenta significativamente a poluição do ar. O Ministério do Meio Ambiente da Alemanha relatou que a concentração de micropartículas pode crescer até 70 vezes após as festividades. Outro aspecto abordado é o estresse que os fogos de artifício causam em animais selvagens, comprometendo seu bem-estar durante o inverno.
A venda de fogos é legal apenas entre os dias 29 e 31 de dezembro, mas, mesmo assim, as empresas do setor reportam uma alta na demanda. Apesar das preocupações levantadas, o diretor-geral da Associação Federal de Pirotecnia contestou a relação entre fogos e os atendimentos nos prontos-socorros, sugerindo que o consumo de álcool é uma causa mais significativa. O futuro da regulamentação sobre fogos de artifício na Alemanha permanece incerto, com debates acalorados entre as partes envolvidas.

