Derrubada de monumento chinês no Panamá gera polêmica e críticas

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

Na noite de 27 de dezembro, um monumento chinês na entrada do Canal do Panamá foi demolido por ordem da Prefeitura de Arraiján, em um contexto de crescente pressão dos Estados Unidos para reduzir a presença chinesa na via interoceânica. A demolição ocorre em meio a ameaças do presidente americano, Donald Trump, de retomar o controle do canal, que considera sob influência de Pequim devido à concessão de portos à empresa Hutchison Holdings.

A Prefeitura alegou que o monumento, que simbolizava a amizade entre Panamá e China, apresentava danos estruturais significativos. No entanto, o presidente panamenho, José Raúl Mulino, expressou sua indignação, chamando a ação de ‘irracionalidade imperdoável’, o que reflete a preocupação com as relações bilaterais e a repercussão do ato na comunidade sino-panamenha, que se sentiu profundamente ofendida.

Diante da pressão pública e política, o governo panamenho determinou a restauração imediata do monumento e iniciou uma investigação sobre a demolição. Este incidente sublinha as tensões geopolíticas na região, especialmente com a competição entre Estados Unidos e China pelo controle e influência sobre o Canal do Panamá, uma via crucial para o comércio global.

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