O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Vieira de Mello Filho, determinou que a Petrobras mantenha 80% de sua força de trabalho em todas as unidades durante uma greve prolongada. A decisão, proferida no dia 27 de dezembro, visa assegurar a continuidade das operações da estatal enquanto as negociações entre a empresa e os sindicatos de trabalhadores seguem em curso.
A medida também obriga os sindicatos a garantir o livre acesso de funcionários e equipamentos às unidades operacionais, incluindo as subsidiárias. Em comunicado, a Petrobras informou que, após quatro meses de negociações, 11 sindicatos já aprovaram a proposta da empresa, encerrando a greve na maioria das bases, embora ainda existam cinco grupos dissidentes que não concordaram com os termos.
As negociações salariais se tornaram complexas, envolvendo questões sobre fundos de pensão e deduções para aposentados. As partes ainda não têm um prazo definido para a resolução do impasse, e a Federação Nacional dos Petroleiros declarou que a manutenção dos 80% de pessoal é considerada ‘inexequível’ por alguns grupos, indicando a possibilidade de um prolongamento do conflito.

