No dia 28 de dezembro, em Nova York, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que teve uma conversa ‘produtiva’ com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pouco antes de se encontrar com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. O encontro está marcado para ocorrer em Mar-a-Lago, na Flórida, e promete atrair a atenção da imprensa, que foi convidada a acompanhar o evento.
Trump indicou que a reunião com Zelensky terá como pauta principal as recentes negociações entre Washington e Kiev, que resultaram em um plano de paz com 20 pontos enviado a Moscou. A proposta inclui o congelamento da linha de frente da guerra, mas não exige que a Ucrânia renuncie a sua intenção de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Entretanto, o governo russo exige a cessão das regiões de Donetsk e Lugansk e um compromisso da Ucrânia de não se juntar à Otan.
As conversas entre os líderes refletem a crescente complexidade do conflito e a necessidade de acordos que possam estabilizar a região. Após a reunião, está previsto um telefonema entre Zelensky e Trump com líderes europeus, sugerindo que as negociações internacionais estão em andamento e que o resultado desse encontro pode ter implicações significativas para a segurança e a política na Europa Oriental.

