Mianmar deu início neste domingo, 28 de dezembro, a suas eleições parlamentares, marcando a primeira votação em cinco anos desde o golpe de Estado que resultou em uma guerra civil. Este pleito, organizado pela junta militar, ocorre sob severo controle militar, com a dissolução de todos os partidos democráticos, levantando dúvidas sobre sua legitimidade.
As eleições estão programadas para acontecer em fases até o dia 25 de janeiro, mas a credibilidade do processo é amplamente questionada na comunidade internacional. A Organização das Nações Unidas e vários países expressaram preocupações, afirmando que o evento serve apenas como um instrumento para que os militares legitimem seu regime autoritário.
Min Aung Hlaing, chefe da junta militar, defendeu o pleito como sendo livre e justo, desafiando as críticas internacionais. Em meio a uma forte repressão, a situação em Mianmar continua a ser monitorada de perto, com apelos por um futuro democrático que reflita a vontade do povo.

