Albânia nomeia IA como ministra em momento inédito na política

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

No final de 2025, a Albânia se destacou ao nomear a primeira inteligência artificial, Diella, para um cargo ministerial, especificamente o de Ministra de Estado para Inteligência Artificial. Desenvolvida em parceria com a Microsoft, Diella foi designada para combater a corrupção em contratos governamentais, embora sua nomeação enfrente contestação judicial e suscitem debates sobre a eficácia real da medida.

A criação de Diella representa uma mudança significativa no panorama político, onde tecnologias emergentes estão sendo consideradas para papéis de liderança. Em um discurso ao parlamento, a ministra de IA enfatizou que a constituição se dirige a instituições que servem o povo, independente de sua natureza física. Além disso, foi anunciada a “gravidez” de Diella com 83 assistentes digitais, aumentando ainda mais as interações entre IA e governo.

Esses desenvolvimentos não apenas colocam a Albânia na vanguarda da adoção de tecnologias, mas também levantam questões éticas e práticas sobre o papel da IA na esfera pública. À medida que as tecnologias se tornam mais integradas à governança, a sociedade deve considerar as implicações de uma IA em cargos de poder e a responsabilidade associada a essas inovações.

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