A China se prepara para iniciar em 2026 um novo plano quinquenal, com o objetivo de enfrentar a desaceleração econômica e assegurar sua liderança em inteligência artificial. O governo está determinado a fortalecer setores essenciais, como o imobiliário e o tecnológico, enquanto busca alternativas para aumentar a taxa de natalidade, incluindo a imposição de impostos sobre produtos contraceptivos.
Esse ambicioso plano se concentra em garantir a independência em áreas críticas e limitar a influência dos Estados Unidos. A confiança dos investidores permanece alta, especialmente em tecnologia, evidenciada pelo sucesso de ofertas públicas iniciais de startups chinesas. Apesar disso, a fragilidade do setor imobiliário, exemplificada pelos problemas da incorporadora China Vanke, gera incertezas quanto ao cumprimento das metas de crescimento do PIB.
As implicações desse plano são significativas, pois a China busca não apenas revitalizar sua economia, mas também alterar seu demográfico com a nova política de incentivo à natalidade. Enquanto as projeções de crescimento do PIB são ajustadas para baixo, a implementação de estímulos econômicos e a busca por inovação tecnológica poderão ser cruciais para a recuperação. O futuro do crescimento chinês dependerá da capacidade do governo em equilibrar esses desafios e manter a estabilidade econômica.

