A Guiné realiza sua primeira eleição desde o golpe militar de 2021, com a votação marcada para 28 de dezembro de 2025. O líder militar, Mamady Doumbouya, é amplamente considerado o favorito para vencer, apesar das denúncias de restrições à liberdade de imprensa e à oposição política. Estas eleições são vistas como um teste crucial para a democracia no país.
O contexto político em que ocorrem essas eleições é tenso, com partidos de oposição alegando que suas atividades têm sido limitadas e que a mídia enfrenta censura. Essas circunstâncias levantam sérias questões sobre a transparência e a legitimidade do processo eleitoral. Observadores internacionais estão atentos ao desenrolar dos eventos, aguardando sinais de um ambiente democrático genuíno.
As implicações dessas eleições vão além do resultado imediato, pois podem afetar a estabilidade política da Guiné nos próximos anos. Se Mamady Doumbouya for declarado vitorioso, a pressão por reformas democráticas poderá aumentar, assim como as críticas à sua administração. O futuro político da Guiné permanece incerto, dependendo da reação da população e da comunidade internacional a este pleito.

