Com as eleições de 2026 se aproximando, o Congresso Nacional em Brasília sinaliza uma mudança nas prioridades legislativas. Temas de alto desgaste, como a segurança pública, foram adiados para o próximo ano, enquanto pautas de consenso e de impacto local começam a ganhar espaço na agenda. Essa dinâmica reflete a tendência histórica de um Congresso mais cauteloso em anos eleitorais.
O calendário legislativo enfrenta uma fila de propostas que mesclam segurança, embates institucionais e disputas fiscais. A pressão por votações obrigatórias, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, se intensifica, demandando uma rápida aprovação antes do recesso. A resistência de setores influentes e a necessidade de recursos para emendas parlamentares complicam ainda mais a situação.
As decisões recentes destacam um padrão: o Congresso tende a evitar pautas polêmicas em ano eleitoral, priorizando propostas que garantam entregas para as bases e que tenham menor potencial de conflito. Essa estratégia visa minimizar riscos políticos enquanto os parlamentares se preparam para as eleições, reforçando um Legislativo que busca resultados práticos e imediatos em um cenário de incertezas.

