Neste sábado (27), as prisões domiciliares de oito condenados pela trama golpista foram confirmadas após audiência conduzida pela juíza Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, em um procedimento supervisionado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A audiência teve como principal objetivo cumprir uma formalidade legal, enquanto a Polícia Federal continua a busca pelo presidente do Instituto Voto Legal, que se encontra foragido.
Além dos oito condenados, Moraes também decretou a prisão domiciliar de dez outros réus, incluindo sete militares do Exército e uma delegada da Polícia Federal. O tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida não cumpriu o mandado de prisão, pois viajou para a Bahia, mas se comprometeu a retornar para Goiânia. Estas medidas visam prevenir novas fugas, especialmente após a recente detenção do ex-diretor da PRF, que havia fugido para o Paraguai.
O ministro Moraes destacou que há um plano organizado entre os condenados para escapar do país, citando casos anteriores de evasão em processos relacionados aos eventos de 8 de janeiro. Ele enfatizou que o modus operandi da organização criminosa sugere um risco significativo de planejamento de fugas, o que justifica a adoção de medidas rigorosas para assegurar a presença dos réus durante os trâmites legais.

