A Justiça brasileira decidiu, em audiência de custódia realizada no dia 27 de dezembro, manter a prisão domiciliar dos réus envolvidos em uma trama golpista. A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a tentativa de fuga do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, que foi preso no Paraguai com um passaporte falso.
Os réus, que incluem ex-assessores e oficiais do Exército, estão sob vigilância eletrônica e têm restrições severas, como a proibição de sair do país e utilizar redes sociais. Essa decisão se deu em um contexto de segurança, considerando que alguns réus já tentaram fugir e que a organização criminosa demonstrou capacidade de planejar fugas internacionais. Apenas dois réus permanecem foragidos, enquanto os demais se comprometeram a cumprir as ordens judiciais.
As implicações dessa decisão são significativas, pois refletem a preocupação do governo brasileiro com a segurança e a integridade do sistema judicial diante de tentativas de fuga de pessoas condenadas por crimes graves. O uso de tornozeleiras eletrônicas e a restrição de visitas autorizadas ilustram a seriedade com que as autoridades tratam o caso, além de sinalizar a intenção de evitar novas fugas no futuro.

