Neste sábado, 27 de dezembro de 2025, as prisões domiciliares de dez condenados por envolvimento em uma trama golpista foram mantidas após audiência conduzida por uma juíza auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O ministro havia decretado as prisões para prevenir possíveis fugas, considerando o histórico de evasão de alguns dos réus envolvidos nos atos golpistas que ocorreram em 8 de janeiro.
A audiência, realizada pela juíza Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, teve como objetivo cumprir formalidades legais. Entre os condenados, destacam-se sete militares do Exército, uma delegada da Polícia Federal e outros indivíduos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A situação é complexa, com um dos condenados, Carlos César Moretzsohn Rocha, sendo considerado foragido, o que acentua as preocupações sobre a segurança das medidas adotadas.
As decisões do ministro Moraes refletem uma vigilância rigorosa sobre os réus, visando evitar novas tentativas de fuga. O cenário atual levanta questões sobre a eficácia das medidas de segurança e o potencial para novos desdobramentos no caso. A continuidade das investigações e o monitoramento das atividades dos condenados serão cruciais para a manutenção da ordem e da justiça neste contexto delicado.