Neste sábado (27), as prisões domiciliares de dez condenados por envolvimento em uma trama golpista foram mantidas após uma audiência conduzida por uma juíza auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O ministro Moraes decretou essas prisões como uma medida preventiva para evitar a fuga dos réus, que incluem sete militares do Exército e uma delegada da Polícia Federal.
A audiência teve como objetivo cumprir uma formalidade legal, mas o contexto é preocupante, já que Moraes mencionou casos anteriores de réus que conseguiram fugir, como o ex-deputado Alexandre Ramagem. A decisão visa inibir novas tentativas de evasão, especialmente após a recente fuga de um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, que foi capturado ao tentar embarcar para El Salvador com um passaporte falso.
Com o fortalecimento das medidas de segurança, as autoridades buscam coibir qualquer estratégia dos condenados de deixar o país. O ambiente jurídico permanece tenso, e as ações do STF são monitoradas de perto, refletindo a seriedade com que o governo trata as tentativas de desestabilização institucional por parte dos réus condenados.

