Moraes mantém prisões domiciliares de condenados por trama golpista

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 1 min.

No sábado (27), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as prisões domiciliares de dez condenados pela trama golpista, após uma audiência conduzida pela juíza Luciana Yuki Fugishita Sorrentino. O objetivo foi atender a uma formalidade legal e garantir a segurança das medidas adotadas. Entre os condenados estão sete militares, uma delegada da Polícia Federal e dois outros indivíduos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro Moraes expressou preocupações com possíveis tentativas de fuga, citando o recente caso de um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal que fugiu para o Paraguai. A decisão de prisão domiciliar foi parte de uma estratégia para evitar que condenados deixem o país, especialmente considerando a natureza da organização criminosa implicada. Moraes mencionou que o modus operandi sugeria um planejamento para fugas, o que justificou sua ação rigorosa.

A manutenção das prisões domiciliares reflete a crescente tensão em torno dos processos judiciais relacionados a atos golpistas no Brasil. Com a vigilância intensificada, as autoridades buscam garantir que não haja novas tentativas de evasão por parte dos réus. O desdobramento das investigações e a eficácia das medidas adotadas poderão influenciar futuras decisões judiciais no país.

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