Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) finalizaram o ano de 2025 com um acervo de 20.570 processos em tramitação. O ministro Edson Fachin, que preside a Corte, lidera a lista com um total de 3.685 procedimentos, a maioria deles recursos que aguardam despacho. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes possui 2.737 casos, enquanto Nunes Marques contabiliza 2.031 processos em sua assessoria.
Dentre os processos em análise, 10.139 originaram-se do próprio STF, enquanto a outra metade, composta por 10.431 recursos, chegou à Corte por meio dos diferentes caminhos da Justiça. Esses números refletem a crescente demanda sobre o sistema judiciário brasileiro, que enfrenta desafios significativos em termos de tempo e eficiência na tramitação de casos. A concentração de processos em determinados gabinetes também sugere uma necessidade de reavaliação da distribuição de trabalho entre os ministros.
As implicações desse acúmulo de processos são profundas, pois podem afetar não apenas a celeridade das decisões judiciais, mas também a confiança da população no sistema. A sobrecarga de trabalho pode levar a atrasos significativos na resolução de questões cruciais para a sociedade. Portanto, a gestão desse acervo de processos se torna uma prioridade para o STF em sua busca por uma justiça mais ágil e eficaz.