O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou sua intenção de promover um debate equilibrado sobre o fim da escala de trabalho 6×1 em 2026. Ele destacou a importância de ouvir tanto trabalhadores quanto empresários, buscando evitar a polarização ideológica na discussão. Segundo Motta, essa abordagem é essencial para que o Brasil avance nessa pauta crucial.
A proposta de mudança na jornada de trabalho, que inclui a redução da carga semanal de 44 para 36 horas, ganhou destaque no cenário político, especialmente entre partidos progressistas. A discussão foi impulsionada pelo PSOL e tem o apoio de figuras como a deputada federal Érika Hilton. O governo, embora tenha chegado mais tarde ao debate, refuta a ideia de que esteja atrasado em sua abordagem.
O Senado Federal já deu aval a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que contempla essas mudanças. Essa proposta poderá ter um impacto significativo na dinâmica do mercado de trabalho e nas próximas eleições, refletindo as prioridades do governo Luiz Inácio Lula da Silva e dos partidos de esquerda. O resultado desse debate poderá moldar o futuro das relações laborais no país.