Taxas de juros sobem para famílias e caem para empresas no Brasil

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Em novembro, as taxas médias de juros cobradas pelos bancos no Brasil apresentaram um aumento para as famílias, enquanto as empresas se beneficiaram de uma redução. De acordo com o Banco Central, o crédito pessoal não consignado subiu 5,5 pontos percentuais, alcançando 106,6% ao ano, refletindo uma pressão crescente sobre o orçamento das famílias brasileiras.

Além desse aumento, os juros do cartão de crédito parcelado também avançaram, atingindo 181,2% ao ano, enquanto o cartão rotativo teve um leve aumento, chegando a 440,5% ao ano. Por outro lado, as empresas observaram uma queda nas taxas de juros, com destaque para a redução de 0,6 pontos percentuais nas novas contratações de crédito livre, que agora está em 24,5% ao ano, oferecendo um alívio em um cenário de alta inflação.

Essas alterações nas taxas de juros têm implicações significativas para a economia brasileira. O aumento dos juros para famílias pode restringir o consumo e o acesso ao crédito, enquanto a queda para empresas pode estimular investimentos e o crescimento. A análise das estatísticas do Banco Central aponta para um cenário em que as famílias enfrentam desafios financeiros, ao passo que as empresas encontram oportunidades em um ambiente de crédito mais favorável.

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