O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia um novo ciclo sob a presidência de Luiz Edson Fachin, que assume o cargo após a saída de Luís Roberto Barroso. Fachin promete trazer uma abordagem mais discreta à Corte, mesmo com as controvérsias que persistem entre os ministros e o Congresso Nacional. O ano de 2025 já foi marcado por tensões, como a crise das emendas parlamentares e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O STF se viu em meio a conflitos com o Legislativo, especialmente após a decisão do ministro Gilmar Mendes de anular partes da Lei de Impeachment, o que gerou reações adversas no Senado. Além disso, operações da Polícia Federal contra parlamentares e assessores ligados a emendas revelaram um cenário de corrupção que ainda precisa ser enfrentado. A relação entre os Poderes se tornou um ponto central de discussão, com Fachin buscando equilibrar a situação em sua nova gestão.
Com a implementação de um código de conduta inspirado na Suprema Corte alemã, Fachin busca estabelecer limites à participação dos ministros em eventos públicos e empresariais. Essa mudança visa reduzir a exposição da Corte e restaurar a confiança nas instituições. O futuro da relação entre o STF e o Congresso dependerá das decisões que serão tomadas ao longo do próximo ano, refletindo a nova dinâmica sob a liderança de Fachin.