Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão por sua participação em uma tentativa de golpe de Estado que culminou em atos de violência em 8 de janeiro de 2023. A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, veio após a prisão de Vasques, que ocorreu nesta sexta-feira, 26, após ele fugir para o Paraguai.
A condenação foi proferida em um julgamento que envolveu crimes relacionados a ações que visavam manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Vasques, que já havia sido condenado por improbidade administrativa, também foi acusado de realizar blitzes para dificultar o acesso dos eleitores às urnas durante as eleições de 2022. Sua prisão preventiva foi determinada após a violação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
O desdobramento desse caso acende um alerta sobre a fragilidade das instituições democráticas no Brasil e o papel de figuras públicas que, supostamente, tentam minar a ordem democrática. A condenação de Vasques não apenas reforça a necessidade de responsabilização de autoridades, mas também evidencia os desafios contínuos que o país enfrenta em sua luta contra a desinformação e a manipulação política.

