O prefeito de Turilândia, Maranhão, Paulo Curió, foi preso preventivamente no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, junto a sua esposa e outros quatro colaboradores. As prisões foram confirmadas após audiência de custódia na última quarta-feira (24), onde o Plantão Judiciário Criminal declarou a regularidade das ações. Além disso, cinco vereadores se apresentaram para instalação de tornozeleiras eletrônicas após mandados de prisão em aberto.
As investigações do Ministério Público do Maranhão (MPMA) revelaram que Curió e seus associados são acusados de integrar uma organização criminosa responsável pelo desvio de aproximadamente R$ 56 milhões. A Operação Tântalo II, que resultou na prisão de 21 pessoas e na apreensão de quase R$ 2 milhões, expôs um esquema de fraudes em licitações e corrupção ativa e passiva. Entre os envolvidos, estão também empresas que prestavam serviços ao município.
As implicações desse caso são significativas, não apenas para os acusados, mas também para a administração pública de Turilândia. A descoberta de um esquema tão abrangente levanta questões sobre a fiscalização e a transparência nas gestões municipais. Com a continuidade das investigações, espera-se que outros envolvidos sejam identificados, reforçando a necessidade de medidas de combate à corrupção no setor público.

