O novo salário mínimo brasileiro, fixado em R$ 1.621, entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026, com pagamentos a partir de fevereiro. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), essa mudança injetará R$ 81,7 bilhões na economia, impactando diretamente 61,9 milhões de cidadãos, incluindo aposentados e trabalhadores autônomos.
O reajuste de 6,79% em relação ao salário atual também acarretará um aumento significativo nas despesas da Previdência, estimadas em R$ 39,1 bilhões para 2026. Com 46% dos gastos previdenciários vinculados ao salário mínimo, o governo enfrentará o desafio de gerenciar essas novas despesas em um cenário de controle fiscal mais rigoroso e metas orçamentárias a serem cumpridas.
As implicações do aumento do salário mínimo são amplas, afetando tanto a renda dos trabalhadores quanto o orçamento público. O governo terá que equilibrar os benefícios sociais do reajuste com a necessidade de manter a sustentabilidade das contas públicas, especialmente em um ambiente econômico desafiador.

