O presidente Lula ordenou a expulsão de um servidor da Controladoria-Geral da União (CGU) que foi flagrado agredindo uma mulher e uma criança no Distrito Federal. Ele enfatizou que não deve haver estabilidade ou status que permita a alguém agir de forma violenta, especialmente em um órgão que deve zelar pela integridade pública. A decisão reflete uma postura firme contra a violência, destacando que o serviço público não pode ser um abrigo para abusadores.
Além de punir o servidor, Lula busca enviar uma mensagem clara à sociedade sobre a intolerância à violência. Ele propõe que a demissão seja apenas o primeiro passo, sugerindo uma apuração administrativa e uma investigação criminal rigorosa. A ideia é que a punição não seja considerada isolada, mas sim um aviso de que comportamentos violentos não serão tolerados sob nenhuma circunstância.
A ação de Lula também é vista como uma estratégia política, considerando a proximidade das eleições e o desejo do eleitorado por respostas firmes em questões de segurança. O presidente reconhece que muitos cidadãos, especialmente os urbanos, estão cansados da impunidade e esperam atitudes decisivas. Assim, ao alinhar a moralidade com a política, Lula fortalece sua posição e reafirma que a lei deve ser aplicada com severidade contra qualquer forma de violência.

