Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, teve sua tornozeleira eletrônica desativada na madrugada de Natal, dia 25 de dezembro. De acordo com a Polícia Federal, ele violou as condições de sua prisão domiciliar e fugiu para o Paraguai, onde foi detido na manhã seguinte ao tentar embarcar com um passaporte falso.
A investigação revelou que a tornozeleira parou de emitir sinal por volta das 3h da madrugada de quinta-feira. Agentes da PF foram ao apartamento de Vasques, em São José, Santa Catarina, e constataram sua ausência. Imagens de câmeras de segurança mostraram o ex-diretor carregando bolsas em um carro, o que sugere que ele teria utilizado um veículo alugado para a fuga.
A prisão de Vasques no Paraguai levanta questões sobre o monitoramento de presos sob medidas cautelares e a eficácia do sistema de justiça. Ele foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão por crimes relacionados a uma trama golpista e havia sido liberado sob condições restritivas. Agora, a PF deve coordenar sua extradição de volta ao Brasil, enquanto o ministro Alexandre de Moraes acompanha o caso.