Diddy pede soltura imediata após condenação por prostituição

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

Sean ‘Diddy’ Combs, rapper e empresário, entrou com um pedido na Justiça dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 24, buscando a sua libertação imediata. Ele foi condenado a 50 meses de prisão por transporte para fins de prostituição, mas a defesa argumenta que a pena é desproporcional, considerando que sentenças para crimes semelhantes geralmente não ultrapassam 15 meses. A defesa contesta a interpretação do veredito que levou à sentença atual, que foi proferida em julho após a condenação do artista.

A condenação de Diddy incluiu duas acusações relacionadas à prostituição, mas ele foi absolvido de crimes mais sérios, como tráfico sexual e extorsão, que poderiam ter resultado em penas mais longas. O juiz Aran Subramanian, que participou da audiência de sentença, destacou que o histórico de violência do rapper influenciou sua decisão de impor uma pena considerável. A defesa também argumenta que as interações sexuais e filmagens realizadas pelo artista estão protegidas pela Primeira Emenda da Constituição americana, reforçando a luta legal em torno do caso.

Atualmente, Combs está cumprindo sua pena no Instituto Correcional Federal Fort Dix, localizado em Nova Jersey, e sua data de libertação está prevista para maio de 2028. Caso o pedido de soltura seja aceito, o desdobramento poderá impactar não apenas a vida pessoal e profissional do rapper, mas também levantar questões sobre a aplicação da lei em casos envolvendo figuras públicas. A situação continua a evoluir, com a defesa buscando reverter a condenação em instâncias superiores.

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