China sanciona Boeing e mais 19 empresas dos EUA após venda de armas a Taiwan

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 2 min.

A China anunciou sanções contra 20 empresas dos Estados Unidos, incluindo a Boeing, em resposta à aprovação pelo governo americano de um pacote de armas no valor de US$ 11 bilhões para Taiwan. A decisão, divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores chinês, foi tomada em 13 de dezembro de 2025, e reflete a crescente tensão entre as duas potências. O governo chinês afirma que a venda de armas infringe o princípio de uma só China e prejudica sua soberania.

As sanções abrangem também 10 executivos de empresas americanas, que tiveram seus bens congelados na China e estão proibidos de entrar no país. A lista de empresas sancionadas inclui grandes nomes da indústria de defesa e tecnologia, que agora não poderão fazer negócios com companhias chinesas. A China considera Taiwan parte de seu território e vê o apoio militar americano à ilha como uma interferência em seus assuntos internos.

Com a contínua escalada das tensões, as implicações geopolíticas podem ser significativas. A venda de armas a Taiwan representa um fortalecimento da capacidade militar da ilha, que se autoadministra desde 1949, mas não é reconhecida como um país independente pelos EUA. Este episódio pode agravar as relações sino-americanas, afetando a estabilidade na região da Ásia-Pacífico.

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